É do conhecimento de todos nós que as doenças reumatológicas podem ter relação com fatores psicológicos; admiti-los contribui para um diagnóstico diferencial que não se limita a enxergar apenas a ponta do iceberg “doença”, mas também a sua base inexplorada que possui raízes relacionadas a fatores psicológicos que contribuem para fundamentar a sintomatologia apresentada.
A natureza orgânica do homem já não pode ser mais considerada como apenas produto de uma mera rede bioquímica. Essa visão biologizante dos sujeitos perdeu espaço para uma visão holística, ou seja, integral e que mescla fatores biopsicossociais do paciente.
Observa-se que indivíduos com problemas reumatológicos apresentam maior incidência de psicopatologias como a depressão. Deve-se considerar ainda que tais doenças apresentam forte relação com a autoimagem e estão associadas a um fenômeno conhecido como onipresença da doença. Ou seja, o indivíduo se vê atado a uma sintomatologia crônica sobre a qual não consegue um controle muitas vezes satisfatório gerando uma sensação de descontrole em relação ao seu próprio corpo e por conseqüência a delegação dele (corpo) a entidades mais poderosas como no caso do médico, fisioterapeutas dentre outros profissionais das áreas afins o que por si só gera uma sensação de impotência e intenso sofrimento psíquico.
Os fatores sociais e psicológicos devem ser levados em consideração na programação terapêutica proposta, para um melhor diagnóstico e, por conseguinte prognóstico.
Aqueles que adquirem uma postura ativa em relação a essas doenças demonstram uma melhor convivência com elas na medida em que as enfrentam e tentam viver a vida da melhor maneira possível apesar de suas limitações. Já os de posicionamento passivo possuem no geral uma relação conturbada com sua doença, pois costumam usá-la como uma justificativa para sua dependência e incapacidade não a combatendo acarretando, assim, em prejuízos para a sua própria saúde.
O apoio familiar é imprescindível. Embora seu excesso possa assumir um caráter negativo quando se torna mais quantitativo do que qualitativo.
Informar-se sobre a doença, buscar uma excelência na qualidade de vida em geral, confiar no tratamento proposto pelo profissional de saúde e desenvolver a autonomia são os caminhos mais viáveis para todos aqueles que buscam conviver bem com essas patologias.
A natureza orgânica do homem já não pode ser mais considerada como apenas produto de uma mera rede bioquímica. Essa visão biologizante dos sujeitos perdeu espaço para uma visão holística, ou seja, integral e que mescla fatores biopsicossociais do paciente.
Observa-se que indivíduos com problemas reumatológicos apresentam maior incidência de psicopatologias como a depressão. Deve-se considerar ainda que tais doenças apresentam forte relação com a autoimagem e estão associadas a um fenômeno conhecido como onipresença da doença. Ou seja, o indivíduo se vê atado a uma sintomatologia crônica sobre a qual não consegue um controle muitas vezes satisfatório gerando uma sensação de descontrole em relação ao seu próprio corpo e por conseqüência a delegação dele (corpo) a entidades mais poderosas como no caso do médico, fisioterapeutas dentre outros profissionais das áreas afins o que por si só gera uma sensação de impotência e intenso sofrimento psíquico.
Os fatores sociais e psicológicos devem ser levados em consideração na programação terapêutica proposta, para um melhor diagnóstico e, por conseguinte prognóstico.
Aqueles que adquirem uma postura ativa em relação a essas doenças demonstram uma melhor convivência com elas na medida em que as enfrentam e tentam viver a vida da melhor maneira possível apesar de suas limitações. Já os de posicionamento passivo possuem no geral uma relação conturbada com sua doença, pois costumam usá-la como uma justificativa para sua dependência e incapacidade não a combatendo acarretando, assim, em prejuízos para a sua própria saúde.
O apoio familiar é imprescindível. Embora seu excesso possa assumir um caráter negativo quando se torna mais quantitativo do que qualitativo.
Informar-se sobre a doença, buscar uma excelência na qualidade de vida em geral, confiar no tratamento proposto pelo profissional de saúde e desenvolver a autonomia são os caminhos mais viáveis para todos aqueles que buscam conviver bem com essas patologias.
Referência bibliográfica:
Spink, Mary. Psicologia social e saúde. Rio de Janeiro: vozes, 2003.